sábado, 7 de junho de 2025

“Você não é todo mundo”


A primeira coisa que aprendi com minha mãe foi simples, mas transformadora: “Você não é todo mundo.” Uma frase que, na infância, parecia apenas uma resposta para minhas queixas por não poder fazer o que os outros faziam. Mas com o tempo, percebi que ali havia uma verdade profunda — uma resistência precoce ao senso comum, esse molde invisível que tenta nivelar todos pelo mesmo pensamento, comportamento e visão de mundo.

Hoje, vivemos num tempo em que o senso comum mudou de rosto, mas não de função. Ele se veste de discursos ideológicos, bandeiras políticas e frases prontas. As pessoas estão pensando em bloco, falando em uníssono, como se todas tivessem sido programadas por seus ídolos políticos e influenciadores de estimação. Basta saber qual é a ideologia de alguém, e você já sabe o que ela pensa sobre política, religião, economia, vacina, guerra e até sobre o tempo.

Viramos seguidores de ideias alheias — e seguidores fiéis demais, às vezes cegos. O debate morreu sufocado pelo medo de discordar da tribo. E discordar virou ofensa. O mundo está chato, engessado, previsível. Já não conversamos para entender; conversamos para identificar de que lado o outro está. E quando o lado não é o nosso, a escuta se fecha.

Essa padronização do pensamento, travestida de engajamento, é perigosa. Rouba a individualidade. Apaga a liberdade de pensar diferente, de mudar de ideia, de ser complexo. E o pior: tudo agora gira em torno de “qual lado político você escolheu”. Até o gosto musical e o tipo de piada que se pode contar parecem depender disso.

Se há algo que precisamos urgentemente resgatar é a autenticidade. Pensar por si mesmo, sem precisar consultar o manual da ideologia que seguimos. Concordar com ideias de diferentes lados quando elas forem boas — e criticar qualquer lado quando forem ruins. Ter coragem de ser honesto com a própria consciência.

E se eu pudesse hoje repetir a lição da minha mãe, seria para todos nós:

Você não é todo mundo. E ainda bem.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

SUBMISSÃO À DEUS OU AO HOMEM?


Vivemos dias em que a verdade das Escrituras tem sido diluída, relativizada e, em muitos casos, completamente distorcida. A Palavra de Deus, que deveria ser o fundamento de toda fé e prática cristã, tem sido trocada por tradições humanas, modismos religiosos e até por interesses pessoais disfarçados de revelações espirituais.


É triste perceber que muitos líderes hoje ensinam doutrinas que não têm respaldo bíblico. Alguns fazem isso por pura ignorância — por não conhecerem profundamente as Escrituras. Mas outros, infelizmente, têm distorcido deliberadamente a Palavra de Deus com o objetivo de obter vantagens pessoais, autoridade, domínio e prestígio.


O mais preocupante é ver como tantas pessoas, com medo de “desobedecer” ou “se opor” ao seu pastor ou líder, acabam saindo da submissão a Deus e se submetendo a homens falhos, como se fossem infalíveis. Isso é um erro grave. Toda autoridade espiritual precisa estar submissa, cem por cento, à autoridade das Escrituras. Ir a uma igreja que não se submete totalmente à Palavra é perigoso — por mais carismático que seja o líder, por mais “boa” que pareça a igreja.


Martinho Lutero, quando deu início à Reforma Protestante, se levantou contra exatamente esse tipo de situação: uma igreja que seguia as direções do Papa como se fossem infalíveis, mesmo quando contrariavam as Escrituras. Ele clamou por um retorno à Palavra — Sola Scriptura. E hoje, tantos séculos depois, nos encontramos diante do mesmo problema. Só mudou o nome e o púlpito.


Eu falo isso com propriedade, pois também já estive nesse lugar. Eu, pastor Anderson Souza, por um tempo acreditei que, por ter sido “levantado por Deus” como apóstolo, minhas direções eram sempre certas — como se eu fosse infalível por causa do meu chamado. Cheguei a pensar que questionar minhas decisões seria o mesmo que se opor ao próprio Deus. Mas foi ao mergulhar na Palavra, com humildade e temor, que percebi o quanto estava enganado. Inclusive compreendi que aquele título de “apóstolo” que eu carregava não veio de Deus, mas de uma estrutura humana. E com muita alegria, reconheci isso e retomei meu ministério pastoral — com mais temor, simplicidade e sujeição à Palavra.


Por isso, o conselho que eu te dou hoje é direto: não tenha medo de questionar quem for, se aquilo que está sendo ensinado ou praticado não estiver 100% alinhado com a Palavra de Deus. Você não tomaria um copo de água com uma gota de veneno, certo? Então por que beber da fonte de um ensino contaminado, mesmo que venha de uma “boa igreja”? Ou é pura a Palavra, ou não é Palavra de Deus.


Ainda bem que Martinho Lutero não pensou como muitos cristãos hoje — que têm medo de se opor àquilo que acham ser uma autoridade infalível. Ele não teve esse medo, e por isso aconteceu a Reforma. Talvez você também possa ser um grande instrumento de reforma no seu ministério.


No amor em Cristo,

quarta-feira, 19 de março de 2025

DESCUBRA OS ANJOS ATRAVÉS DAS ESCRITURAS

 Anjos – Quem São Eles? Descubra a Verdade à Luz da Bíblia

O tema dos anjos sempre despertou grande curiosidade e fascínio. Quem são eles? Como atuam? Qual o seu papel na história da redenção? Em Anjos – Quem São Eles?, trago uma análise profunda e fundamentada na Bíblia para responder a essas e outras perguntas, esclarecendo mitos e apresentando a verdade sobre esses seres celestiais.

Neste livro, você encontrará um estudo cuidadoso sobre a origem, a missão e as diferentes categorias de anjos, além de entender a relação deles com Deus e com a humanidade. Mais do que uma abordagem teórica, esta obra tem um compromisso com as Escrituras, trazendo ensinamentos que fortalecem a fé e ajudam a compreender melhor a ação divina no mundo espiritual.

Se você deseja conhecer mais sobre esse tema fascinante, adquira agora o seu exemplar.

Clique aqui para comprar

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

A IGREJA E A POLÍTICA


Nos tempos atuais, a relação entre a Igreja e a política tem sido amplamente discutida, especialmente em um cenário de crescente polarização. Embora a política seja uma parte importante da vida humana, a missão da Igreja deve ser sempre centrada no evangelho, sem ser influenciada por interesses partidários. A Igreja tem a responsabilidade de influenciar positivamente a sociedade, proclamando a verdade de Deus e os princípios que conduzem à justiça, paz e compaixão, sem tomar lados ou se envolver diretamente em disputas políticas.

Cristãos têm o direito de se envolver politicamente, votar e lutar por justiça, mas a Igreja, como instituição, não deve ser usada para promover agendas de partidos. Quando a Igreja se alinha a um partido, perde sua função de ser luz no mundo. Em tempos de polarização, é importante que a Igreja seja um ponto de unidade, onde as diferenças sejam superadas pelo amor de Cristo, sem se deixar dividir por questões políticas.

Na teologia, entendemos que, apesar da importância da política, a soberania de Deus deve sempre ser nossa maior lealdade. A Igreja deve defender os princípios do Reino de Deus, sem se submeter a agendas políticas. A missão da Igreja é proclamar o evangelho, que transforma corações, e não ganhar eleições. Em tempos de divisão, devemos agir com sabedoria, mantendo nossa fé como prioridade e influenciando a sociedade para a glória de Deus.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

TRILOGIA O PLANO


A trilogia O Plano, escrita por Anderson Souza, oferece uma jornada teológica profunda e reflexiva sobre o plano divino para a humanidade. Composta por três volumes — Alfa e Ômega, Fogo e Poder e Amor Incondicional —, a série busca esclarecer os aspectos mais profundos da fé cristã, explorando a Trindade e o impacto que Deus tem na história da salvação e na vida dos cristãos.

Com uma escrita acessível e uma abordagem cuidadosa, Anderson Souza conduz o leitor a uma compreensão mais rica e abrangente do papel de Jesus Cristo, do Espírito Santo e de Deus Pai no contexto do plano redentor. Cada volume foca em um dos membros da Trindade, apresentando suas características, ações e sua relação com a humanidade.

A trilogia se propõe a ajudar os leitores a refletirem sobre o propósito de Deus, Sua ação na história e Sua presença constante na vida dos cristãos. Em vez de apenas ensinar conceitos teológicos, O Plano busca envolver os leitores em uma jornada espiritual que os leva a uma compreensão mais profunda da fé cristã e do amor imensurável de Deus.

Se você está buscando um entendimento mais claro sobre a Trindade e o plano de Deus para a humanidade, a trilogia O Plano é uma excelente leitura. Ela oferece tanto uma base teológica sólida quanto um convite à reflexão pessoal sobre o impacto da obra de Cristo, do Espírito Santo e de Deus Pai na vida do crente.

Para saber mais sobre a trilogia e adquirir os livros, clique aqui e descubra como essa obra pode enriquecer sua jornada espiritual.